No dia 26 de setembro, o relatório do MapBiomas Amazônia revela que a região enfrentou uma perda devastadora de 88 milhões de hectares de florestas entre 1985 e 2023.
Essa área representa cerca de 12,5% da sua cobertura florestal total.
Essa área é quase equivalente ao tamanho da Colômbia, destacando a gravidade da situação.
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Desmatamento e Suas Causas, na Amazônia
A análise do MapBiomas aponta que o desmatamento na Amazônia foi amplamente impulsionado por atividades de mineração, agricultura e pecuária.
O uso do solo para mineração aumentou impressionantes 1.063%, enquanto a agricultura e a pecuária cresceram 598% e 297%, respectivamente.
Esses dados alarmantes demonstram como vastas áreas de floresta estão sendo substituídas por monocultivos e pastagens. Comprometendo a biodiversidade e a capacidade de regeneração do solo.
O relatório também destaca que 2023 foi um ano particularmente devastador, com uma perda superior a 3,8 milhões de hectares de floresta. Essa degradação não só afeta a fauna e flora locais, mas também coloca em risco a segurança alimentar das comunidades que dependem da Amazônia.
Os especialistas sublinham a importância de fortalecer as Áreas Naturais Protegidas e os Territórios Indígenas, que têm se mostrado fundamentais na preservação do ecossistema.
Esses espaços, que abrangem apenas 5,8% das áreas desmatadas, precisam de apoio e proteção, uma vez que os povos indígenas possuem conhecimentos valiosos sobre o manejo sustentável da floresta.
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Relação com o Projeto Mejuruá
Nesse contexto, o Projeto Mejuruá se destaca como uma iniciativa exemplar de reflorestamento e conservação na Amazônia.
Através de práticas sustentáveis, o projeto da BR ARBO contribui para a recuperação de áreas degradadas.
Além de contribuir para o envolvimento das comunidades locais, promovendo a proteção da biodiversidade e a restauração ambiental.
Com o apoio de projetos como o Mejuruá, é possível vislumbrar um futuro mais sustentável para a Amazônia e seus habitantes.
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Por Ana Carolina Ávila