No dia 14 de setembro, o governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou durante a Climate Week nos Estados Unidos, a maior venda de créditos de carbono já realizada pelo estado.

Com um valor total de R$ 1 bilhão, serão comercializadas 12 milhões de toneladas de carbono, a um preço de US$ 15 por tonelada.

O objetivo é fortalecer a bioeconomia e garantir uma renda sustentável a partir da preservação da floresta amazônica.

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Destinação dos recursos e impacto nas comunidades tradicionais

Os recursos gerados com a venda dos créditos de carbono serão divididos em duas frentes principais.

A maior parte será destinada às comunidades indígenas, quilombolas, extrativistas e agricultores familiares.

Enquanto a outra parcela será aplicada pelo governo estadual em políticas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

Essa abordagem reforça o compromisso do Pará com a justiça climática e o desenvolvimento sustentável das populações tradicionais que dependem da floresta para sua subsistência.

Nos últimos anos, o Pará tem se destacado no cenário nacional como um dos principais estados a liderar ações voltadas à descarbonização e controle do desmatamento.

Em 2023, o estado registrou uma queda significativa de 42% no desmatamento, resultado das políticas implementadas para proteger a Amazônia.

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Projeto Mejuruá como exemplo de preservação ambiental

O Projeto Mejuruá, uma iniciativa de reflorestamento conduzida pela BR ARBO.

Exemplifica como projetos de recuperação florestal podem gerar créditos de carbono e fomentar a preservação da Amazônia.

Assim como o Pará, o Projeto Mejuruá contribui diretamente para a mitigação das mudanças climáticas, tornando a conservação florestal uma estratégia rentável e sustentável.

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Por Ana Carolina Ávila