Os Socialistas & Democratas saudaram a proposta da Comissão Europeia de cortar em 90 % as emissões da UE até 2040, passo decisivo para a neutralidade climática de 2050 e para conter o aquecimento global.

S&Ds: a meta climática de 2040 deve ser cumprida

O grupo alerta que a abertura para créditos internacionais de carbono traz riscos pois segundo experiências passadas, esses mecanismos podem desviar a atenção da tarefa mais urgente descarbonizar as próprias indústrias europeias.

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Para Mohammed Chahim, vice‑presidente do S&D para o Acordo Verde, a meta de 90 % deve ser alcançada “principalmente com ações domésticas”, garantindo competitividade, autonomia energética e inovação em tecnologias limpas; créditos estrangeiros só deveriam servir de último recurso e dentro de limites estritos de integridade ambiental.

O S&D critica a demora da Comissão em apresentar o plano, o que fragiliza a posição de liderança climática da UE, e promete trabalhar com o Conselho para que o bloco chegue à cúpula do clima da ONU no Brasil, em novembro, com um objetivo ambicioso sem “qualquer tentativa de adiar ou diluir” o compromisso de neutralidade até 2050.

Tiemo Wölken, coordenador do grupo na comissão de Ambiente do Parlamento Europeu, reforça que a redução é cientificamente sólida e politicamente necessária. Se feita deverá ser limitada a remoções verificáveis e permanentes, com contabilidade rigorosa para preservar a integridade do regime climático da UE.

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Projeto Mejuruá: Br Arbo

O Projeto Mejuruá é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi, e conserva a floresta e fortalece as comunidades que nela vivem.

Esse projeto reconhece e valoriza e estimula práticas sustentáveis que geram renda sem prejudicar o meio ambiente. Além de proteger a biodiversidade, o Mejuruá contribui para a captura de carbono, apoiando o combate às mudanças climáticas.