Recentemente, o mercado de carbono tem se consolidado como uma ferramenta essencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e impulsionar a economia sustentável.

No Brasil, tanto o setor privado quanto o público estão adotando o sistema de créditos de carbono, que atribui valor monetário às emissões evitadas.

Incentivando empresas a adotarem práticas mais responsáveis e alinhadas com as exigências ambientais globais.

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Aumento da Demanda no Mercado de Carbono

Com o aumento da demanda por compensações de carbono, o mercado voluntário brasileiro tem ganhado força.

Empresas de diversos setores estão buscando formas de compensar suas emissões por meio da compra de créditos.

Enquanto iniciativas governamentais visam regulamentar o mercado para fortalecer a economia de baixo carbono.

A estimativa é que o mercado de carbono brasileiro triplique até 2030, à medida que as políticas climáticas se tornam mais rigorosas.

Os bancos estão desempenhando um papel crucial nesse processo, oferecendo financiamento para projetos de captura de carbono e auxiliando empresas a mitigar os riscos climáticos.

Instituições financeiras estão ajustando suas carteiras de crédito para incluir critérios ESG (ambiental, social e de governança), o que tem incentivado mais investimentos em soluções sustentáveis e tecnológicas voltadas para a redução das emissões.

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Destaque para o Projeto Mejuruá na Transição Sustentável

Uma iniciativa que se destaca nesse contexto é o Projeto Mejuruá, promovido pela BR ARBO.

Focado na restauração florestal na Amazônia, o projeto está diretamente conectado ao mercado de carbono, gerando créditos de carbono por meio da preservação e recuperação de áreas desmatadas.

O Projeto Mejuruá não só contribui para a captura de carbono, mas também promove a inclusão social e o desenvolvimento econômico de comunidades locais.

Reforçando o papel estratégico do Brasil no cenário global de sustentabilidade.

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Por Ana Carolina Ávila