No dia 4 de agosto, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a Floresta Amazônica está perdendo umidade e pode, se tornar vulnerável a incêndios naturais, como os causados por raios.

A declaração foi feita durante uma sessão na Comissão de Meio Ambiente do Senado, onde a ministra discutiu o impacto das queimadas e a estiagem histórica que afeta o Brasil, em especial o Pantanal e a Amazônia.

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Incêndios Atingem Áreas Florestais

Segundo Marina Silva, cerca de 32% dos incêndios registrados em 2024 ocorreram em áreas de vegetação florestal – uma alta em comparação com os 15% a 18% de anos anteriores.

Ela destacou que a crise climática está intensificando os desafios ambientais, resultando em uma maior vulnerabilidade da Amazônia a eventos extremos. Como incêndios naturais, que eram raros devido à umidade da floresta.

A ministra mencionou que, além das queimadas em áreas agropecuárias e de pastagem, a incidência de fogo em florestas primárias está se tornando mais comum.

Em 2023, por exemplo, 37% dos incêndios no Amazonas ocorreram dentro de florestas intocadas.

Diante dos números alarmantes, Marina Silva enfatizou a necessidade de ampliar os esforços de combate às consequências das mudanças climáticas, mencionando que o governo tem buscado aumentar o orçamento para ações preventivas e corretivas.

A ministra também sugeriu a criação de um marco regulatório de emergência climática para garantir que os recursos necessários estejam disponíveis sem comprometer as metas fiscais do governo federal.

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Conexão da Amazônia com Projeto Mejuruá

O combate às queimadas na Amazônia se alinha com iniciativas como o Projeto Mejuruá, que busca fortalecer a bioeconomia e o reflorestamento.

O projeto não apenas contribui para a redução das emissões de carbono, mas também ajuda a aumentar a resiliência da floresta frente às mudanças climáticas.

Mitigando riscos como os incêndios naturais que ameaçam a região.

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Por Ana Carolina Ávila