Um grupo de empresas líderes em finanças, energia e indústria anunciou a criação da Carbon Measures, uma coalizão focada em desenvolver uma estrutura global de contabilidade de carbono.

Saiba mais: Mercado de Créditos de Carbono da Tailândia
O objetivo é rastrear com mais precisão as emissões de carbono por empresa e por produto, além de criar padrões de intensidade de carbono para produtos industriais essenciais.
Entre os membros da coalizão estão empresas como ADNOC, Air Liquide, Banco Santander, BASF, Bayer, ExxonMobil, Linde, Vale e muitas outras, representando setores estratégicos da economia global.
A iniciativa busca alinhar a contabilidade de carbono aos princípios da ciência sólida e contabilidade financeira.
Solucionando problemas como contagem dupla e lacunas de informação nos sistemas atuais.
A coalizão também priorizará a criação de padrões de intensidade de carbono para produtos chaves das cadeias de suprimentos, como eletricidade, combustível, aço, concreto e produtos químicos.
Isso permitirá que empresas diferenciem produtos de baixo carbono e que governos adotem políticas mais informadas.
Segundo Ana Botín, CEO do Banco Santander, a iniciativa visa criar uma forma confiável e comparável globalmente de medir a intensidade de carbono em todas as etapas da cadeia de valor.
Acelerando a transição para a economia de baixo carbono.
A coalizão funcionará como uma solução orientada pelo mercado para este desafio crítico.
A Carbon Measures será liderada por Amy Brachio, ex-executiva da EY e nova CEO da iniciativa.
Brachio destaca que dados precisos e comparáveis são essenciais para desbloquear investimentos, acelerar a redução de emissões e impulsionar mudanças climáticas duradouras.
Transformando boas intenções em impacto real e sustentável.
Saiba mais:Remoção de carbono Baseada na Natureza
Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada proteção da floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental.
Esse projeto conta com investimentos privados e é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.
A proposta busca manter a vegetação nativa ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.
