Recentemente, as empresas da Fortune 500 estão acelerando suas reduções de emissões com o uso de créditos de carbono, segundo o relatório anual da Climate Impact Partners.
Com a pressão crescente para atingir metas de net zero, muitas dessas corporações adotaram compromissos ambiciosos de sustentabilidade.
Impulsionados por práticas inovadoras e investimentos em créditos de carbono.
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Crescimento nas Metas de Net Zero e créditos de carbono
De acordo com o relatório anual da Climate Impact Partners, as metas de emissão líquida zero entre as empresas da Fortune Global 500 aumentaram 6% em 2024.
Marcando um ressurgimento após um período de estagnação.
Quase metade dessas empresas já estabeleceu compromissos de net zero, uma grande evolução desde 2020, quando apenas 8% tinham essas metas.
Esse movimento mostra que o compromisso das empresas com a sustentabilidade é cada vez mais importante para garantir sua competitividade no mercado global.
O estudo também revelou que as empresas que adotam créditos de carbono têm duas vezes mais chances de estabelecer metas baseadas na ciência para a redução de emissões e são três vezes mais propensas a incluir toda a sua cadeia de valor em seus planos de neutralidade de carbono.
Além disso, contrariando as críticas de que o uso de créditos de carbono permite atrasar as reduções internas, as empresas que os utilizam estão, na verdade, diminuindo suas emissões mais rapidamente.
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Projeto Mejuruá: Um Exemplo para economia verde
O Projeto Mejuruá, liderado pela BR ARBO, é um exemplo prático de como iniciativas voltadas para a restauração de áreas degradadas podem gerar créditos de carbono, ao mesmo tempo que contribuem para a sustentabilidade local.
A iniciativa emite créditos de carbono a partir do manejo sustentável realizado em uma reserva na Amazônia.
O projeto está alinhado com as práticas adotadas pelas grandes empresas para reduzir suas emissões.
Reforçando a importância de investimentos em soluções ambientais que também criam valor econômico e social.
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Por Ana Carolina Ávila