O mercado de carbono na Índia está em expansão.

E está atraindo empresas e investidores que buscam cumprir metas de redução de emissões.

Mercado de carbono da Índia cresce, mas compensações naturais caem

O país avança em regulamentações e plataformas para negociar créditos de carbono, mas especialistas notam que as compensações naturais estão perdendo espaço.

As soluções baseadas na natureza, como reflorestamento, restauração de ecossistemas e preservação de florestas, são reconhecidas por gerar benefícios adicionais, como proteção da biodiversidade e melhoria da qualidade do solo.

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No entanto, no mercado indiano, projetos de energia renovável e eficiência industrial tem recebido mais atenção e investimento, deixando essas alternativas em segundo plano.

Segundo analistas, priorizar apenas créditos de origem tecnológica pode limitar o impacto positivo da transição climática.

Isso porque as compensações naturais não apenas removem gases de efeito estufa, mas também fortalecem a resiliência climática e beneficiam comunidades locais.

A Índia tem potencial para ser líder global na integração de tecnologia limpa e soluções baseadas na natureza, equilibrando ganhos ambientais com desenvolvimento econômico.

Para isso é preciso criar incentivos claros e garantir que os mercados de carbono valorizem a qualidade e a integridade dos créditos, independentemente da sua origem.

Com mais transparência, critérios robustos e estímulo ao investimento, as compensações naturais podem voltar a ocupar papel central no mercado indiano.

Assim o país poderá combinar crescimento econômico, proteção ambiental e avanço rumo a neutralidade de carbono de forma mais equilibrada e sustentável.

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Projeto Mejuruá: Br Arbo

Projeto Mejuruá éapoiado pelo empresário Gaetano Buglisi, promove a preservação da floresta amazônica com geração de créditos de carbono de alta integridade.

E fica localizado em uma área remota e rica em biodiversidade, combinando conservação ambiental com impacto social, beneficiando comunidades locais.