A equipe de pesquisa da Universidade Americana de Sharjah (AUS) registrou esse ano uma patente provisória no Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos. Essa patente é um sistema blockchain que desenvolveram para melhorar o mercado de negociação de créditos de carbono.
O merco de créditos de carbono utiliza da compra e da venda de créditos que permitem que empresas ou outras partes emitam uma certa quantidade de dióxido de carbono.
Para preservar a atmosfera, os governos estabelecem limites de emissão, e as empresas que emitem menos que seu limite podem vender seus créditos excedentes para aqueles que excedem seus limites.
Essa prática incentiva as empresas a reduzirem suas emissões de carbono e a investirem em tecnologias mais limpas, ajudando assim a combater as mudanças climáticas.
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A patente promete ser uma mudança inovadora na forma de reduzir as emissões de gases efeito estufa.
O sistema blockchain desenvolvido pela equipe da AUS tem como objetivo abordar as ineficiências e desafios associados às plataformas de negociação de créditos de carbono.
Ele irá automatizar diversos componentes, incluindo registro de participantes, geração de créditos, medir as emissões de carbono, rastreamento e negociação.
Acredita-se que isso pode ajudar a aumentar a transparência e credibilidade no setor.
A capacidade da tecnologia de reduzir custos operacionais e tempo de processamento na negociação de créditos de carbono pode criar oportunidades econômicas para empresas e investidores.
“Esta inovação simplifica o processo de negociação de créditos de carbono e oferece benefícios significativos, como redução de custos operacionais, tempo de processamento e mitigação de riscos associados a gastos duplos e falta de transparência, que os sistemas de negociação de créditos de carbono atuais enfrentam”, disse o Dr. Malick Ndiaye, Professor de Engenharia Industrial e líder da pesquisa.
Desenvolvimento no mercado de créditos de carbono
A AUS ao participar do mercado de créditos de carbono auxilia as empresas a cumprirem seus objetivos de redução de sua pagada de carbono, ao mesmo tempo que se desenvolvem economicamente.
Por Ana Carolina Ávila