A Amazônia é um ecossistema vital que enfrenta ameaças significativas, por isso medidas eficazes são necessárias para garantir sua sobrevivência.

Em um estudo recente do World Resources Institute (WRI) foi proposto uma Nova Economia para a Amazônia Brasileira (NEA). Essa proposta demonstra que a conservação da floresta não precisa sacrificar as perspectivas econômicas das populações locais.

Embora, os índices de desmatamento tenham caído em 2023, após um recorde em 2022 é necessário buscar ações mais assertivas no combate ao desflorestamento. A implementação da economia sustentável pode gerar empregos, contribuir para o PIB nacional, restaurar vastas áreas de floresta e reduzir significativamente as emissões de carbono.

A ação de simplesmente fechar as florestas como áreas intocáveis, mostrou-se ineficaz. Essa abordagem tradicional não melhorou a qualidade de vida das comunidades locais, como também não impediu o desmatamento ilegal. Assim, propostas de conservação de utilizem a floresta de forma sustentável, demonstram ser mais eficazes.

A partir disso, cada vez mais busca-se formas de adotar um modelo de conservação que equilibre a natureza e a economia, permitindo atividades florestais sustentáveis que beneficiem as comunidades locais.

Um exemplo bem-sucedido dessa abordagem é o Projeto Mejuruá, que visa conservar uma extensa área de floresta amazônica, promovendo ao mesmo tempo o desenvolvimento sustentável e proteger a biodiversidade. O projeto incorpora manejo florestal sustentável, produção de recursos não madeireiros, iniciativas sociais e um esquema de créditos de carbono.

Além disso, como o apoio da comunidade local é fundamental para compreender a melhor forma de proteger a floresta. O projeto conta com o apoio dos residentes para monitorar a região e identificar possíveis perigos para a preservação da floresta.

Saiba mais: B3 passa a identificar Green Bonds

A ligação entre o bem-estar socioeconômico e ambiental é fundamental para garantir a sobrevivência da Amazônia para gerações futuras. Por isso, o apoio público e governamental necessário para implementar essas iniciativas que integrem desenvolvimento sustentável na economia.

Por Ana Carolina Ávila

+ Não há comentários

Add yours