Nos dias de hoje, o Brasil apresenta uma situação no mercado de carne bovina diferente do resto do mundo. Enquanto nos Estados Unidos os criadores de gado enfrentam dificuldades devido ao aumento dos custos e à diminuição da demanda.

O Brasil teve no ano passado uma exportação projetada de três milhões de toneladas.

Embora o recente memorando divulgado pelo Bank of America indica que a recuperação da indústria de carne bovina nos EUA pode não ocorrer até 2025.

O Brasil sofre pelo crescimento do mercado de carne bovina, uma vez que esse crescimento esse crescimento representa uma ameaça a Amazônia.

O termo uso indireto da terra indica a mudança da cobertura de um solo em decorrência a ações realizadas em outro lugar. Esse conceito, fica evidente com a situação enfrentada no Brasil.

A crescente demanda por outras matérias-primas, como soja, fazem as pastagens de gado terem que se deslocar para dar espaço as novas plantações. Assim, o desmatamento da Amazônia para criação de pasto, pode estar indiretamente relacionado a demanda por outras culturas no país.

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Além do desmatamento, incêndios florestais frequentemente estão ligados à atividade humana, como o corte de árvores e a ignição de terras desmatadas, alimentando ainda mais a destruição da floresta.

O atual presidente Lula, em seus mandatos passados defendeu a luta pela preservação da floresta. Nesse sentindo, espera-se que ele tome medidas de conservação da biodiversidade brasileira.

Setor privado conserva a Amazônia

Enquanto aguardam um plano robusto do governo brasileiro para deter o desmatamento, o setor privado está tomando medidas significativas.

Projetos como o Mejuruá da BR ARBO Gestão Florestal e o Amazon Rio destacam esforços notáveis de conservação.

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Essas iniciativas combinam a utilização sustentável da terra e a preservação da floresta.

Essas ações mostram um compromisso do setor privado com a conservação ambiental em conjunto com o desenvolvimento econômico.

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Essas abordagens não apenas protegem a Amazônia, mas também promovem o bem-estar das pessoas que dependem dela.

Por Ana Carolina Ávila