No mundo corporativo atual, a sustentabilidade passou de diferencial para exigência.

Greenwashing e créditos de carbono

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Consumidores, investidores e reguladores cobram cada vez mais ações reais para enfrentar a crise climática, e os créditos de carbono surgem como uma ferramenta importante para compensar emissões e apoiar projetos ambientais.

Porém, quando usados de forma superficiais ou apenas como marketing, tornam-se porta de entrada para o greenwashing, gerando sérios riscos jurídicos e reputacionais para as empresas.

O greenwashing acontece quando uma empresa divulga informações imprecisas, exageradas ou não comprovadas sobre seus benefícios ambientais.

Os créditos de carbono, quando utilizados com transparência e comprovação técnica, são instrumentos legítimos para avançar rumo a neutralidade de carbono.

Eles permitem que empresas compensem emissões inevitáveis, desde que dentro de um plano estruturado de redução real da pegada de carbono.

No entanto, o risco começa quando esses créditos são usados apenas para “maquiar” números, sem iniciativas práticas de diminuição de emissões na cadeia produtiva.

Exemplos clássicos de greenwashing incluem campanhas que anunciam “emissões zeradas” apenas com compra de créditos.

Sem informar origem, certificação ou qualidade dos projetos. Isso pode gerar desde ações civis públicas até desgaste com consumidores e investidores, especialmente em um cenário em que critérios ESG ganham força no mercado global.

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Projeto Mejuruá

Amazonia, Brasil

O projeto Mejuruá é uma iniciativa importante que ajuda a conservar a floresta amazônica no Brasil.

Ele protege grandes áreas de floresta nativa, evitando o desmatamento e contribuindo para a captura de carbono.

Além disso o projeto gera créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões.