Um estudo da Universidade da Pensilvânia analisou 95 projetos de créditos de carbono do Verra e descobriu falhas na auditoria.

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Muitos créditos podem não representar a redução real de emissões, prejudicando a confiança no mercado.
Os auditores independentes, pagos pelos desenvolvedores dos projetos, nem sempre detectam problemas.
Dois terços dos auditores não identificaram falhas nos projetos analisados. Isso mostra um conflito de interesse no sistema atual.
O trabalho de auditoria é complexo e envolve julgamentos subjetivos, tornando difícil garantir a integridade dos créditos de carbono.
Pesquisas sugerem reformas, como auditores aleatórios e pagos por fundos independentes, para reduzir erros e aumentar a confiança.
Estudos globais mostram que muitos créditos emitidos não refletem reduções reais de carbono.
Relatórios recentes apontam que cerca de 23% dos créditos voluntários podem não ter cumprido o que prometiam, revelando problemas de metodologia e auditoria.
Além dos auditores, especialistas dizem que empresas compradoras também precisam mudar. Muitas declaram neutralidade de carbono sem reduzir suas emissões.
Para recuperar a credibilidade, o mercado de créditos de carbono precisa de transparência e participação das comunidades locais.
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Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá é um projeto financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.
A geração de créditos de carbono é usada como ferramenta para proteger a floresta amazônica fazendo com que o carbono permaneça estocado nas árvores e convertido em créditos vendidos no mercado voluntário.
Essa iniciativa mostra como a preservação da floresta pode se transformar em benefício real para o clima.