A Microsoft está liderando o mercado de remoção de carbono, comprando volumes recordes de créditos para projetos que capturam e armazenam carbono.

A Microsoft está turbinando o mercado de remoção de carbono. A Amazon acha que devemos ir com calma

A empresa já adquiriu 30 milhões de toneladas desde 2019 e quer ser carbono negativa até 2030, investindo em diversas tecnologias como captura direta de ar, biocarvão e armazenamento geológico.

Saiba mais: Papel dos Créditos de Carbono para a Revolução da IA

A estratégia é criar demanda e atrair mais compradores para fortalecer o setor.

A Amazon por outro lado tem adotado uma abordagem mais seletiva pois para Jamey Mulligan, líder de estratégia de neutralização de carbono da empresa a prioridade é garantir qualidade e integridade dos créditos.

Evitando impactos sociais negativos e focando em projetos como restauração de terras degradadas e preservação de florestas tropicais.

A meta da Amazon é atingir emissões líquidas zero até 2040, mas sem dispersar recursos em muitas frentes ao mesmo tempo.

Enquanto a Microsoft aposta em ser compradora âncora, adquirindo grandes lotes antecipadamente para viabilizar novos projetos.

A Amazon busca criar um ecossistema que permita que empresas menores também tenham acesso a créditos de carbono, desenvolvendo mecanismos para democratizar o mercado.

Nesse sentido, tanto Microsoft quanto Amazon contribuem para estruturar um mercado ainda em formação, que deve crescer com a implementação de mercados regulados de carbono na Europa, Reino Unido e futuramente, em outras regiões.

Apesar das estratégias diferentes, ambas concordam que créditos de alta integridade são essenciais para combater a crise climática.

A Microsoft com seu ritmo acelerado e a Amazon com seu passo cuidadoso, estão moldando o futuro de um setor crucial para a sustentabilidade global.

Saiba mais NativState avança com novo projeto de crédito de carbono

Projeto Mejuruá: Br Arbo

Amazônia, Brasil

Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada para a proteção da floresta amazônica e a geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental.

A proposta busca manter a vegetação nativa em pé ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.