No oceano os centistas descobriram que peixes de águas profundas produzem minerais chamados carbonatos.
Assim como espécies que vivem perto da superfície.

Esse processo ajuda a regular o ciclo do carbono no mar, influenciando como ele é armazenado e transportado pelos ecossistemas marinhos.
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A descoberta mostra que esses peixes são peças importantes para manter o equilíbrio químico do planeta.
Um estudo recente confirmou, pela primeira vez, que peixes mesopelágicos que representam grande parte da biomassa marinha mundial liberam carbonato biogênico em quantidades semelhantes as de peixes de águas rasas.
Isso confirma estimativas globais de que os peixes são uma fonte relevante para o estoque de carbonatos nos oceanos.
Para a pesquisa, cientistas estudaram o peixe-rosa de barriga preta encontrado entre 350 e 430 metros de profundidade.
O objetivo era saber se ele produz o chamado ictiocarbonato, substância formada no intestino de muitos peixes e que ajuda a equilibrar sal e água no corpo.
Mantido em água fria, ele produziu carbonato na quantidade prevista por modelos científicos.
Isso indica que a formação de carbonato não é limitada pela profundidade ou pressão da água, reforçando a importância desses animais no ciclo do carbono marinho.
Para os pesquisadores, entender o papel dos peixes de águas profundas é essencial para prever mudanças no oceano diante do aquecimento global.
O estudo reforça que, mesmo longe dos nossos olhos, eles são aliados invisíveis na regulação do clima da Terra.
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Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá é apoiado pelo empresário Gaetano Buglisi, promove a preservação da floresta amazônica com geração de créditos de carbono de alta integridade.
E fica localizado em uma área remota e rica em biodiversidade, combinando conservação ambiental com impacto social, beneficiando comunidades locais.