O JPMorgan iniciou um projeto‑piloto, em parceria com S&P Global Commodity Insights, EcoRegistry e International Carbon Registry, para tokenizar créditos de carbono na blockchain.

JPMorgan tokeniza créditos de carbono com blockchain

A iniciativa, conduzida pela plataforma Kinexys, visa aumentar a transparência e eficiência do mercado voluntário de carbono.

Embora esse mercado tenha crescido com o foco em sustentabilidade, ainda enfrenta fraudes, pouca rastreabilidade e falta de clareza sobre a origem dos créditos. O banco acredita que a digitalização pode resolver esses entraves, reforçando a credibilidade dos ativos ambientais e atraindo novos participantes.

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No piloto, cada crédito é convertido em um token digital registrado em blockchain, o que permite acompanhar em tempo real sua origem, propriedade e uso. Esse registro imutável reduz etapas manuais de verificação, automatiza a comprovação de autenticidade e facilita a negociação direta entre empresas e investidores.

Com essa ova infraestrutura, o JPMorgan planeja integrar créditos tokenizados a carteiras, derivativos e fundos ESG, conectando‑os ao sistema financeiro tradicional. Se for bem‑sucedida, a estratégia poderá posicionar o banco como ponte global entre ativos climáticos digitais e mercados de capitais, unindo sustentabilidade e liquidez.

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Projeto Mejuruá: Créditos de Carbono

O Projeto Mejuruá fica na Amazônia, financiado pelo empresário Gaetano Buglisi, e tem o propósito de conservar a floresta e fortalecer as comunidades que nela vivem. Esse projeto reconhece e valoriza os conhecimentos tradicionais, estimulando práticas sustentáveis que geram renda sem prejudicar o meio ambiente.

Além de proteger a biodiversidade, o Mejuruá contribui para a captura de carbono, apoiando o combate às mudanças climáticas.