A Mata Atlântica nativa abriga uma das maiores biodiversidades do mundo e está desaparecendo a um ritmo alarmante.
De acordo com uma pesquisa publicada na revista Nature Sustainability, entre os anos de 2010 e 2020, a Mata Atlântica perdeu cerca de 1.900 quilômetros quadrados de sua vegetação nativa.

A análise contou com a colaboração do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), da USP (Universidade de São Paulo) e da Fundação SOS Mata Atlântica. O relatório publicou dados alarmantes sobre a degradação do bioma brasileiro.
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Com o desmatamento incessante, a Mata Atlântica é o bioma mais afetado do Brasil, com sua vegetação remanescente sofrendo com riscos de extinção permanente.
Nos dias de hoje, somente 12,4% da floresta original da área está em bom estado de conservação, de acordo com os dados de monitoramento iniciados em 1989.
A perda ininterrupta da vegetação representa uma grande ameaça à biodiversidade, já que muitas espécies nativas precisam desse ambiente para sobreviver.
Ademais, o relatório destaca a ilegalidade da maioria dos desmatamentos ocorridos, visto que a Lei da Mata Atlântica já proíbe, desde 2006, a degradação de florestas remanescentes, exceto em casos excepcionais.
Apesar disso, analistas apontam que grande parte das áreas desmatadas não segue a legalidade, uma situação que agrava ainda mais o cenário de degradação.
Sendo assim, a pesquisa encerra destacando o papel das florestas maduras e da conservação ambiental para a atmosfera, pois estas apresentam grande capacidade de sequestro de carbono, auxiliando na mitigação de mudanças climáticas.
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Portanto, para a contensão do desmatamento e proteção da Mata Atlântica, ações urgentes são necessárias. A preservação das florestas é crucial para manter a biodiversidade e minimizar os impactos ambientais, tornando-se um desafio de grande importância para as gerações futuras.
Com isso, a preservação florestal garante o desenvolvimento verde global e auxilia na mitigação de mudanças climáticas, fomentando a sustentabilidade global.
Assim, a BR ARBO Gestão Florestal, liderado por Gaetano Buglisi, investe na sustentabilidade e proteção do bioma amazônico por meio do projeto Mejuruá.
Por Ana Carolina Turessi