Em 2024, a TotalEnergies, gigante francesa do setor energético, está atenta às oportunidades no mercado de créditos de carbono do Brasil.
Durante a conferência Rio Oil and Gas, seu CEO, Patrick Pouyanné, destacou o potencial do país como um significativo sumidouro de carbono.
Afirmando que a empresa está disposta a investir em um fundo voltado para a Amazônia, desde que gere créditos de carbono.
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Avanços necessários no mercado de créditos de carbono
Para que o investimento se concretize, Pouyanné enfatizou a necessidade de um avanço no marco legal do mercado de créditos de carbono, atualmente em discussão no Congresso.
Ele comparou a situação brasileira com a dos EUA, onde uma estrutura legal clara tem permitido à TotalEnergies investir com confiança.
A TotalEnergies já possui diversos ativos no Brasil, incluindo projetos de energia renovável em parceria com o grupo local Casa dos Ventos, visando atingir uma capacidade de produção de 4 GW até 2026.
A empresa também está explorando a energia eólica offshore, embora Pouyanné sugira que o Brasil deve priorizar o potencial onshore antes de fazer grandes investimentos nessa área.
Além disso, a TotalEnergies é operadora do campo do pré-sal de Lapa e tem participações em projetos com a Petrobras, como o campo de Mero.
O CEO expressou confiança no potencial do pré-sal e mencionou a abertura para parcerias com a Petrobras em projetos internacionais na bacia do Atlântico, como Suriname e Namíbia.
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Mercado de créditos de carbono e o Projeto Mejuruá
A movimentação da TotalEnergies em direção ao mercado de créditos de carbono está alinhada com projetos como o Mejuruá.
O projeto da BR ARBO também busca a preservação da Amazônia, pela geração de créditos de carbono.
A sinergia entre iniciativas de reflorestamento e investimentos em créditos de carbono pode potencializar os esforços para proteger a biodiversidade e combater as mudanças climáticas.
Destacando a importância de um marco regulatório claro para garantir a eficácia dessas ações.
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Por Ana Carolina Ávila