Em agosto de 2024, o Governo Federal intensificou suas ações de combate aos incêndios florestais na Amazônia, mobilizando 1.489 brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e I nstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A antecipação da temporada de incêndios, agravada por condições climáticas extremas, resultou em uma das piores estiagens registradas na região desde 2023.
Este cenário também afetou outros países amazônicos, como Peru e Bolívia.
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Desmatamento na Amazônia é um dos Principais Causadores dos Incêndios
O índice de seca na Bacia Amazônica é o mais crítico em pelo menos duas décadas, conforme dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Estudos recentes apontam que a emergência climática aumentou em até 20 vezes a probabilidade de ocorrência das condições que intensificaram os incêndios entre março de 2023 e fevereiro de 2024.
Os incêndios florestais na Amazônia estão fortemente relacionados ao desmatamento e à limpeza de pastagens.
Contudo, com a retomada da governança ambiental, a área sob alertas de desmatamento na Amazônia caiu 45,7% entre agosto de 2023 e julho de 2024. Essa redução é considerada um fator crucial para evitar a intensificação dos incêndios.
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Papel dos Brigadistas federais na Amazônia
Brigadistas federais atuam prioritariamente em áreas como Terras Indígenas e Unidades de Conservação, com apoio em outras regiões onde os estados têm responsabilidade principal.
A resposta federal às condições críticas inclui uma sala de situação coordenada pela Casa Civil, com participação de ministros e representantes estaduais.
O Governo Federal também liberou R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para fortalecer as ações dos Corpos de Bombeiros nos estados da Amazônia Legal e lançou o programa União com Municípios.
Destinando R$ 785 milhões para combater o desmatamento e incêndios florestais nos municípios prioritários.
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Iniciativas Sustentáveis: O Papel do Projeto Mejuruá
Diante dos desafios ambientais, o Projeto Mejuruá, liderado pela BR ARBO, emerge como uma iniciativa de destaque.
Focado na restauração florestal e na geração de créditos de carbono, o projeto atua na recuperação de áreas degradadas na Amazônia,.
Ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas e contribuindo para a preservação do bioma. A iniciativa se alinha aos esforços governamentais de combate ao desmatamento e de proteção ambiental na região.
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Por Ana Carolina Ávila